Aforismo sobre saudade e nostalgia |
Escrito por Umba Hum
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15-Mai-2022 |
Numa manhã plúmbea de outono, folheia Lúcio Cardoso, Crônica da casa assassinada, lembra do filme dirigido por Paulo Cézar Sarraceni e, assim como se atém ao romance, se atém igualmente a seu diário, onde lê o que escrito ao acaso soa como aforismo. “Saudade e nostalgia são duas palavras com semântica aparentemente idêntica. No uso diário, elas se permutam numa conversa casual; ambas têm no passado a reativação de uma experiência vivida. Nenhum problema falar que uma lembrança gere saudade, ou que se guarde com nostalgia uma experiência... Mas, será que a retenção de uma experiência, como se o presente fosse fonte de tristeza, como se não se quisesse abandonar o que passou (o passado sobrevive no presente), é a mesma coisa que ser tomado por um acontecimento cujo sentido está, justamente, em saber que o mundo que o gerou não mais existe, que o presente é o que se vive, e o passando tão só lembrança?”.
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Quinteto Violado comemora 50 anos de carreira com show especial na Casa de Francisca |
Escrito por Divulgação
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03-Mai-2022 |
O grupo musical Quinteto Violado chega aos 50 anos de carreira com uma turnê nacional do show “Tempo – 50 Anos do Quinteto Violado”, agregado ao lançamento do livro comemorativo contando a trajetória do grupo desde a sua primeira formação. É o grupo Nordestino mais antigo em atividade ininterrupta no Brasil. Tem, de fato, que ser celebrado.
A história - O ano era 1971 e o Brasil vivia em plena ditadura militar, em Recife, quando cinco jovens faziam pela primeira vez um show na Faculdade de Filosofia do Recife. O grupo, ainda sem nome, surpreendeu o público e a crítica da época com uma identidade sonora construída a partir do contrabaixo, violão, viola, flauta, percussão e vozes. Nesse mesmo ano 1971, numa apresentação em Fazenda Nova (PE), no teatro de Nova Jerusalém, o grupo foi batizado de Quinteto Violado por Robinson Pacheco – filho de Plínio Pacheco, idealizador, construtor e criador da cidade-teatro.
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Atualizado em ( 03-Mai-2022 )
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Escrito por Umba Hum
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25-Abr-2022 |
Num domingo qualquer modorrento tem nas mãos O poço da solidão de Margarethe Radiclyffe Hall, Coleção Clássicos Modernos, Abril Cultural, 1974, tradução de José Geraldo Vieira e conjectura quanto à literatura: a referência são os que escapam de um ponto fixo para assim poderem ver melhor as coisas; quiçá d´ângulo inusual. Hemingway escapou do conforto da Toronto Star para viver como um errante na festiva Paris. Faulkner abriu mão de tudo para escrever, entre som e fúria, sobre um sul inexistente com a guerra de Secessão. Beckett vagava como os mendigos de suas peças e foi esfaqueado numa rua de Paris. Cortázar era um funcionário da UNESCO que se dedicava a dar asas à sua fantástica imaginação.
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Atualizado em ( 26-Abr-2022 )
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